A DURA REALIDADE DA MULHER NEGRA E A DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA COR DA PELE

Fagner Fernandes Stasiaki

Resumo


A presente pesquisa tem o intuito de trazer uma reflexão sobre a realidade de vida da mulher negra em sociedade. A perspectiva da pesquisa se mostra relevante, tendo em vista que, o preconceito em razão da cor da pele é muito presente no dia a dia da sociedade, pois prejudica, causa dor, tristeza, preocupação, discriminação na vida de muitas mulheres negras. Nesse sentido, questiona-se qual é o papel da sociedade e do Estado, enquanto garantidores de direitos e deveres, e como propulsores de políticas públicas que tenham como fundamento a busca por igualdade e redução de desigualdades e discriminações em razão da cor da pele. Assim, o objetivo do trabalho é tecer algumas considerações históricas que são relevantes para a realização de uma análise crítica de algumas situações relacionadas a violências, discriminações e vulnerabilidades, vivencias que, por vezes, são comuns no dia a dia da mulher negra. Ao final, compreende-se que a vida da mulher negra em sociedade não é nada fácil, ela deve ser resistência, para garantir direitos, igualdade, liberdade e reconhecimento, em uma sociedade que se mostra preconceituosa, machista e patriarcal.

Palavras-chave


Feminismo. Mulheres. Violência.

Texto completo:

PDF

Referências


Ágatha Félix, 8, a mais nova vítima da violência armada que já atingiu 16 crianças no Rio neste ano. El País. Disponível em: . Acesso em: 13 de out. de 2019.

BARBOSA, Bernardo. Número de brasileiros que se declaram pretos cresce no país, diz IBGE. UOL. 22 de maio de 2019. Disponível em: . Acesso em 29 de Set. 2019.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988. Disponível em: . Acesso em 30 de Set. 2019.

Brancos ganham, em média, 72,5% mais do que pretos e pardos, diz IBGE. UOL. 05 de Dezembro de 2018. Disponível em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/12/05/brancos-pretos-pardos-renda-salario-ibge.htm >. UOL. São Paulo. De 05 de Dezembro de 2018. Acesso em 29 Set. 2019.

Catalogação na Publicação (CIP) Ficha Catalográfica elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública – 2019. IPEA. Atlas da violência 2019. Disponível em:. Acesso em 09 de out. 2019.

COSTA, Daiane. Dois terços das mulheres assassinadas no Brasil são negras. Porque elas morrem? O GLOBO. 12 de julho de 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/dois-tercos-das-mulheres-assassinadas-no-brasil-sao-negras-por-que-elas-morrem-mais-23795190. Acesso em 09 de out. de 2019.

FRANCO, Marielle. Twitter. 13 de março de 2018. Disponível em: . Acesso em 10 de out. de 2019.

GARCIA, Maria Fernanda. Atlas da violência: 75,5% das vítimas de homicídios no Brasil são negras. Observatório do Terceiro Setor. 07 de junho de 2019. Disponível em: Acesso em 8 de out. 2019.

GOMES, Helton Simões. Brancos são maioria em empregos de elite e negros ocupam vagas sem qualificação. G1. 14 de maio de 2018. Disponível em: . Acesso em 30 de Set. 2019.

GONÇALVES, João Ricardo; LEITÃO; ARAÚJO, Leslie e TEIXEIRA, Patrícia. Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros na Região Central do Rio. G1. 14 de março de 2018. Disponível em: . Acesso em 09 de out. de 2019.

JUCÁ, Beatriz. 80 tiros e o risco da impunidade no Rio de Janeiro. El País. 09 de abril de 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/04/08/politica/1554759819_257480.html>. Acesso em 13 de Out. 2019.

Menina de oito anos morre baleada no Rio de Janeiro. Folha de São Paulo. 21 de setembro de 2019. Disponível em: . Acesso em 09 de out. de 2019.

ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Pólen, 2019.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Editora Pólen, 2019.

SOARES, Elza. A carne. Vagalume. Disponível em:< https://www.vagalume.com.br/elza-soares/a-carne.html>. Acesso em 13 de out. de 2019.

SANTANA, Bianca. Quem é mulher negra no Brasil? Colorismo e o mito da democracia racial. UOL. 08 de março de 2018. Disponível em: . Acesso em 06 de Set. 2019.

MARQUES, Marília. 'A cada 23 minutos, um jovem negro morre no Brasil', diz ONU ao lançar campanha contra violência. G1. 07 de novembro de 2017. Dosponível em:

https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/a-cada-23-minutos-um-jovem-negro-morre-no-brasil-diz-onu-ao-lancar-campanha-contra-violencia.ghtml> Acesso em 10 de out. de 2019.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.